Como Enfrentar e Compreender o Luto?
Quando falamos em morte há enumeras formas de percebe – lá, entretanto, quando nos referimos ao luto, logo o associamos ao sentimento de tristeza. É necessário entendermos de que forma a pessoa está vivenciando esse processo, se faz importante também que a pessoa enlutada compreenda as mudanças psíquicas que estão envolvidas nesse momento, o que na maioria das vezes parece ser algo quase impossível de entender.
O processo do luto é único, intransferível e singular a cada ser humano, por mais que algumas pessoas tentem fugir desse sentimento (por ser algo tão doloroso), essa fuga torna o processo mais longo e difícil, pois carregamos os sentimentos por onde formos e ás lembranças sempre vem à tona quando menos esperamos.
Alguns dos sinais relacionados à perda de alguém querido mais comumente relatados em terapia são: os emocionais (tristeza profunda, culpa, ansiedade e solidão), os comportamentais (falta de concentração, choro, sonhos com a pessoa falecida, o apego ainda maior a objetos pertencentes ao falecido), os cognitivos (descrença, preocupações, alucinações e confusão mental) e os físicos (falta de ar, maior sensibilidade aos ruídos, falta de energia e despersonalização) (American Psychiatric Associatio).
É muito comum que as pessoas confundam o processo do luto com a depressão, pois o luto pode fazer com que o individuo sinta um imenso sofrimento, mas dificilmente chega ao ponto de uma pessoa enlutada desenvolver algum transtorno, a não ser que a mesma já tenha predisposição a doenças emocionais.
As dificuldades advindas do luto podem incapacitar e desorganizar a vida das pessoas enlutadas a ponto de não conseguirem lidar com tamanha tristeza (Basso & Wainer, 2011). É nesse momento que Terapia Cognitiva Comportamental pode ajudar o paciente a sair desse momento estressor, pode ajudá-lo a buscar novo sentido para sua vida e auxiliá-lo nas inúmeras mudanças que podem acontecer, principalmente nas áreas comportamentais, psicologias e fisiológicas.